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CIPA: funciona ou não funciona?

Muitos perguntam se a CIPA contribui – de fato – para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais nos ambientes de trabalho e, para esta pergunta podemos ter duas respostas


CIPA não contribui para a prevenção!

Parece absurdo, mas, não é! Aquela CIPA burocratizada, fajuta, eleita – muitas vezes – de forma fraudulenta “para inglês ver”, destinada simplesmente para cumprir a legislação, é também chamada de CIPA de papel; implantada numa empresa onde o empregador não prioriza ou não enxerga a importância das questões de segurança e saúde do trabalhador (SST).

Fatalmente esta CIPA em nada contribuirá para um ambiente saudável, onde as coisas poderiam acontecer de forma positiva para a empresa e trabalhadores.

O outro lado da moeda

Contudo, a CIPA participativa, legitimamente eleita pelos trabalhadores e instalada numa organização onde a cultura da SST esteja presente, cristalina e verdadeira, poderá fazer a diferença.

Certamente contribuirá na promoção da saúde no trabalho; poderá facilitar outras leituras, quanto à qualidade e a produtividade, de forma mais humana e comprometida.

Todos sairão ganhando!

Certamente oportunizará resultados que irão transcender as questões da SST e atingir os campos da economia, com sustentabilidade, potencializando uma competitividade saudável e duradoura, onde todos – empregadores e trabalhadores – sairão lucrando.

A CIPA, além da consciência da sua missão, por todos os envolvidos, deverá fazer um Plano de Trabalho simples, sem burocracia.

O plano deve contemplar objetivos, metas, cronograma de execução e estratégia de ação, como ferramenta de trabalho – importante – para uma gestão competente.

Vale ainda ressaltar que uma CIPA produtiva deverá:

  1. Conhecer todos os riscos existentes no local de trabalho, preferencialmente levantados por meio de um bom MAPA DE RISCOS, feito – realmente e exclusivamente – pelos cipeiros, e com a participação da maioria dos trabalhadores, única condição verdadeira sob os pontos de vista conceitual e legal;
  2. Estudar e discutir propostas de melhorias ou soluções para eliminar os possíveis riscos constatados;
  3. Definir com os colegas de trabalho as prioridades, sempre por consenso dos trabalhadores, negociar as propostas de melhoria com a empresa;
  4. Acompanhar ou monitorar todas as etapas das mudanças;
  5. Atuar com sintonia total com todos os programas de prevenção adotados pela empresa, como PCMSO, PPRA (ou o PGR) e outros.

Certamente a CIPA com esta consciência será a comissão que FUNCIONA!

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